
Tomar a decisão de fazer terapia é um dos passos mais importantes que podemos dar em prol da nossa saúde emocional.
As terapias trabalham com três focos: autoconhecimento, autodesenvolvimento e redução dos sintomas decorrentes de problemas.
E importante reforçar que existem dois pilares principais para chegarmos nos três aspectos abordados acima: comunicação verbal e relação terapêutica, ou seja, a conexão que nos exercemos com o nosso ouvinte, neste caso, nosso psicólogo.
A IVI selecionou sete dos tipos de terapia mais usados nos dias de hoje. A proposta é assimilar a eficiência de cada um, cumprindo as etapas de avaliação diagnóstica, definição dos objetivos e o uso das técnicas que serão aplicadas.
A necessidade da terapia
Ao contrário do que se pensa, a terapia é recomendada para qualquer pessoa que deseja melhorar aspectos emocionais em sua vida e não somente para quem tem algum tipo de transtorno mental.
Também é fundamental entendermos que estar ao lado de um profissional qualificado no segmento, irá nos ajudar a contornar as nossas angústias, frustrações e mudanças, assim como os desconfortos emocionais no dia a dia.
Conheça alguns dos principais tipos de terapia
1. Psicanálise
Criada por Sigmund Freud, esse é um dos tipos de terapia, onde a técnica é baseada na escuta e na interpretação dos pensamentos, fantasias, emoções e sonhos.
A ideia é que, ao ouvir, o profissional proponha significados, auxiliando na interpretação e na compreensão do que todas essas sensações juntas podem representar.
2. Jungiana
A Terapia Analítica-Junguiana, tem seu início derivado de algumas ideias da Psicanálise, sendo proposta por Carl Jung.
Ele dizia que cada símbolo do sonho tem um significado diferente para cada paciente. Nesse método, o analista ajuda o paciente a acessar o inconsciente e a encontrar as respostas de que precisa.
3. Humanista
O psicólogo propõe uma abordagem mais centrada no indivíduo e em seu interior.
Sendo assim, o trabalho tem como propósito compreender melhor o nosso “eu no mundo”, ou seja, é um mergulho em nós mesmos, em nossas crenças e valores, antes desconhecido.
4. Lacaniana
Este é um dos tipos de terapia que tem como base as palavras ditas pelo paciente.
Elas são meticulosamente interpretadas pelo analista, que interrompe a sessão quando achar prudente, deixando-o refletir sobre o que foi falado.
5. Cognitivo-comportamental
Sem dúvida, a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) é uma das abordagens mais conhecidas. Ela conta com protocolos tidos como padrão ouro, ou seja, de validade e eficácia para uma série de condições, como ansiedade, depressão, estresse, dentre outros.
Ela é aplicada em uma série de casos, como vícios, baixa autoestima, transtorno de personalidade, desejo de mudar um aspecto da vida (carreira, casamento, aparência etc) e até psicopatias.
6. Psicodrama
O psicólogo se utiliza da encenação. Por esse meio, o profissional leva o paciente a enxergar sua história, refletir e trabalhar suas angústias a partir de um outro ponto de vista.
A ideia é que esse tipo de terapia externe as emoções, para que seja mais fácil enxergá-las. Pode parecer um simples exercício de teatro, mas possui objetivos específicos, como colocar o indivíduo cara a cara com situações distintas.
7. Positiva
Está associada ao bem-estar dos pacientes. A abordagem analisa como as pessoas podem encontrar a felicidade e a satisfação com a vida através de uma melhor forma de lidar com seus problemas emocionais.
O psicólogo estuda os pensamentos, sentimentos e comportamentos dos pacientes em busca de qualidades, talentos e habilidades, deixando os aspectos positivos que promovem bem-estar e qualidade de vida sempre no foco
Durante as consultas, competências como gratidão, empatia, otimismo e resiliência são estimuladas. A intenção é modificar a perspectiva do paciente para que ele sustente uma visão mais positiva e proativa em relação a si mesmo e ao mundo.
Mas como escolher a terapia correta?
Todos os tipos de terapia possuem o mesmo propósito: ajudar as pessoas na resolução de conflitos, por meio da aquisição de autoconhecimento e da melhor compreensão de feridas emocionais.
Ou seja, os métodos e bases científicas de cada tipo de terapia são diferentes, mas o objetivo pouco difere.
Algumas perguntas-chave na hora da decisão:
- Quais são meus objetivos com a terapia?
- Estou disposto a efetuar mudanças na minha vida para atingi-lo?
- Quais mudanças eu faria sem pensar e quais eu levaria mais tempo para fazer?
- Em quanto tempo quero ver resultados?
Desta forma, será mais fácil compreender que tipo de abordagem é mais apropriada. Os outros questionamentos, deixe para o psicólogo.
Lembre-se: a terapia é composta por um esforço mútuo. Enquanto o profissional fornece os caminhos e o conhecimento, o paciente aplica os aprendizados no seu dia a dia e promove mudanças positivas.